Conheça as três fases para uma negociação produtiva e a importância da contabilidade gerencial nessas fases
Seja qual for a sua empresa, o seu porte empresarial e o seu tempo no mundo dos negócios, uma dúvida que sempre paira neste Universo é: o que fazer para uma negociação ser bem-sucedida? O conceito de sucesso é amplo e relativo, mas no ramo dos negócios é traduzido em apenas uma palavra, lucro. O que não significa que em nossos produtos ou serviços não haja uma mensagem, uma ideia, um valor a ser passado, mas esse valor é agregado a um preço de consumo, justamente por se tratar de intercâmbios comerciais. Por trás do valor de cada produto ou serviço está, além da mensagem, pessoas que acreditam e confiam nele para tocar suas vidas, indo do empresário que gere o negócio até cada funcionário em cada departamento.
As etapas de produção de uma boa proposta que, consequentemente, tende em probabilidade de execução ter mais sucesso em processos de negociação, passam por três etapas que são intrínsecas a um processo de contabilidade gerencial. Por meio de análises de números e um serviço contábil específico, as informações possuídas em parceria com uma contabilidade gerencial sendo bem construída em conjunto com a gestão da empresa é um passo largo para um aperto de mãos bem conclusivo ao final da negociação.
Os três passos
Planejamento: Eis uma fase que precisa de muita dedicação de tempo e estudo, por isso a primeira no processo e nunca pode ser atropelada em detrimento das demais. Quanto melhor o planejamento, maior a probabilidade de sucesso na negociação.
Por isso no planejamento é essencial que se tenha noção da postura do “outro lado do balcão”, ou seja, você precisa saber muito bem o que será negociado e saber todas as objeções possíveis de quem negocia, se antecipando com as argumentações destrutivas dessas objeções.
Por isso mesmo, os serviços contábeis são estritamente importantes neste sentido. Pois em seu banco de dados terá resguardado números, dados e balanços tanto da sua empresa quanto de quem negocia, através de análises e pesquisas de mercado.
Avalie as suas forças para explorá-las e suas fraquezas para não deixar a mostra durante o processo de negociação.
Execução: Nesse momento a ambientação é fator fundamental, um local com aparência profissional e com o mínimo possível de interrupções.
Já no momento de negociação, a postura inicial deve ser sempre amistosa. Temos que ser objetivos na hora de falarmos sobre negócios, mas ir direto ao ponto pode parecer assustador. Então, ache o meio termo entre o quebra-gelo, mas sem enrolação.
Contudo, quando o assunto for negócios, você precisará ser enfático e colocar tudo o que foi pensado no planejamento em prática. É no decorrer da conversa que você perceberá aos poucos se, talvez, os planos na manga podem ser melhor, se dá para mesclar algo ou revirar a estratégia.
A reunião precisa ter um começo, meio e fim. No ato de encerramento, relembre os pontos abordados e a função de cada uma das partes em acordo firmado, a fim de não gerar nenhum ruído na informação, difícil de ser desfeito em contrato.
Controle: O jogo não acaba quando termina. Siga em uma relação com quem você negociou, até para agregar na funcionalidade do acordo. Sempre fiscalize se a sua empresa está agindo dentro do combinado e cobre os seus funcionários caso algo saia dos padrões de acordo. Da mesma forma, cobre com que seja cumprido o acordado do outro lado.
Saiba sempre que cada processo tem seu tempo e que esse tempo não é uniforme, depende das partes e da complexidade na negociação.